Crescimento vegetativo sazonal de Coffea canephora associado a dois manejos hídricos na Amazônia Sul-Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2023v44n4p1265Palavras-chave:
Café Conilon, Crescimento compensatório, Estresse hídrico, Robusta, Taxa de crescimento.Resumo
Neste estudo objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo da espécie Coffea canephora, a partir dos ramos ortotrópicos e plagiotrópicos dos cafeeiros das variedades botânicas Conilon e Robusta, em condições irrigada e não irrigadas, durante as estações de chuva e estiagem. O experimento foi conduzido no município de Ouro Preto do Oeste, Rondônia, Brasil, durante dois períodos definidos entre os meses de outubro de 2019 a outubro de 2021. As taxas de crescimentos dos ramos (mm dia-1) foram obtidas a cada quatorze dias e o crescimento sazonal foi plotado em gráficos em série. As médias das taxas de crescimento para cada tipo de ramo foram comparadas pelo teste de Tukey (p ≤ 0,05). O crescimento vegetativo foi sazonal durante os períodos de avaliação e estações do ano e, variou conforme o material genético e uso da irrigação. As taxas de crescimento foram superiores no período chuvoso, independentemente do manejo hídrico e da variedade botânica. A irrigação de cafeeiros realizada durante as épocas de altas temperaturas e forte déficit hídrico proporcionou maior crescimento em relação a plantas não irrigadas. Além disso, o crescimento dos cafeeiros não irrigados ficou represado durante o período da estiagem e foi compensado pelas altas taxas de crescimento no período das chuvas. As plantas da variedade botânica Robusta, em condições de disponibilidade hídrica, mediante chuva ou irrigação, tenderam a crescer mais do que as da variedade Conilon, considerando as condições climáticas da Amazônia Sul-Ocidental.
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