O MEIO AMBIENTE COMO UM CAPITAL SIMBÓLICO DISPUTADO POR ALGUNS CAMPOS CORRESPONDENTES AO ESTADO: REFLEXÕES A PARTIR DA SOCIOLOGIA BOURDIEUSIANA
DOI:
https://doi.org/10.5433/2318-9223.2021v9n1p75-91Palavras-chave:
Meio Ambiente, Capital Simbólico, Campo de Poder, Estado, Sociologia BourdieusianaResumo
Desenvolvemos este ensaio teórico com o objetivo de dissertar, a partir de reflexões da sociologia bourdieusiana, sobre o meio ambiente como capital simbólico disputado por alguns campos correspondentes ao Estado. Consideramos o meio ambiente como um capital simbólico pelos seguintes motivos: sua existência; suas manifestações raramente perceptíveis; sua influência junto aos agentes sociais; despertar um desejo de monopólio; estabelecer os critérios de concorrência; ter sua distribuição concentrada; e, poder ser paradoxal na escolha de seus representantes. Os campos disputam esse capital simbólico porque: o campo de poder quer garantir a continuidade do esquema de dominação; o campo econômico busca manter a fonte de matéria-prima para os mercados; o campo jurídico pretende impor uma noção desse capital simbólico que o Estado sustenta; e, o campo político pretende camuflá-lo em discursos e atos que distorcem o assunto e estimulam a abstenção generalizada.
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