Génesis y Evolución del Autoservicio de Alimentos en la Fachada Atlántica de Santa Catarina

Autores/as

  • Fernando Soares de Jesus UFSC
  • José Messias Bastos UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5433/2447-1747.2022v31n1p95

Palabras clave:

Autoservicio, Formación socioespacial, Fachada Atlántica.

Resumen

El propósito de este artículo es describir y explicar el dinamismo empresarial y de mercado del sector del autoservicio de alimentos en la Fachada Atlántica del Estado de Santa Catarina. Como marco teórico utilizamos la categoría de formación socioespacial, de Milton Santos, combinada con la perspectiva de la pequeña producción comercial, de Armen Mamigonian, y articulada con la Teoría de Ciclos Largos, creada por Nikolai Kondratiev. Se encontró que la génesis de estas empresas se basa en un proceso de pequeña producción comercial, considerando que la acumulación de capital vía un sistema de venta de colonias permitió el surgimiento, de abajo hacia arriba, de pequeños capitales de descendientes de origen italiano en el valles boscosos atlánticos de la Fachada Atlántica. La expansión de las redes surge de la lógica de construir un parque industrial nacional enfocado en bienes de consumo durable, lo que permitió la producción de vehículos y la expansión de la red vial. Así, como consecuencia de esta expansión, las distancias relativas necesarias para el proceso logístico disminuyeron. Las principales redes, por lo tanto, se organizaron a partir de diferentes estrategias geoeconómicas, comerciales, espaciales y logísticas para establecerse en un escenario de mayor competencia, impediendo, con raras excepciones, la inserción y consolidación de redes extraestatales en la densa región de Santa Catarina sistema urbano.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Fernando Soares de Jesus, UFSC

Estudiante de maestría en Desarrollo Regional y Urbano (UFSC).

José Messias Bastos, UFSC

Doctor en Geografía Humana (USP). Catedrático de la Carrera de Magisterio Superior (UFC).

Citas

ABRAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS. 40 anos de supermercados no Brasil. São Paulo: ABRAS, 1993.

ABRAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS. SuperHiper, Ranking 2012, São Paulo, v. 38, n. 430, abril de 2012.

ABRAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS. SuperHiper: Ranking 2013. São Paulo, v. 39, n. 442, abril de 2013.

ABRAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS. SuperHiper: Ranking 2019. São Paulo, v. 45, n. 514, maio de 2019.

BASTOS, José Messias. O comercio de múltiplas filiais em Florianopolis-SC. 1997. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 1997.

BASTOS, José Messias. O comércio de múltiplas filiais no Sul do Brasil. 2002. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

BASTOS, José Messias. Dinâmica socioespacial das redes de lojas em Santa Catarina. In: MAMIGONIAN, Armen (org.). Santa Catarina: estudos de geografia econômica e social. Florianópolis: GCN/CFH/UFSC, 2011. p. 419-442.

BASTOS, José Messias; CASARIL, Carlos Cassemiro. A formação sócio-espacial como categoria de análise aos estudos sobre rede urbana: ampliando a discussão teórica. Geosul, Florianópolis, v. 31, n. 62, p. 271-298, 2016.

BARAN, Paul A. A economia política do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Zahar, 1960.

BENEDET, João Abel. Comerciantes do meu tempo: décadas de 1950 a 1980. Criciúma: Edição do Autor, 2012.

CAVALCANTI, Herodes Beserra. Segmento supermercadista, reestruturação comercial e intensificação do trabalho. Pegada - A Revista da Geografia do Trabalho, Presidente Prudente, v. 14, n. 1, p. 282-298, jul. 2013.

CHOLLEY, André. Observações sobre alguns pontos de vista geográficos. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v. 22, n. 180, p. 267-276, maio-junho 1964. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/19/bg_1964_v22_n180_maio_jun.pdf. Acesso em: 22 ago. 2021.

CYRILLO, Denise Cavalini. O papel dos supermercados no varejo de alimentos. São Paulo: Instituto de Pesquisas Econômicas, 1987.

FURLAN, Patrícia Niehues. A profissionalização da gestão em empresas familiares: um estudo de caso em uma organização do ramo supermercadista. 2011. Trabalho de Conclusão do Curso (Ciências Contábeis) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2011.

GORENDER, Jacob. Estratégias dos estados nacionais diante do processo de globalização. Estudos Avançados, São Paulo, v. 9, n. 25, p. 93-112, dez. 1995.

GOULARTI FILHO, Alcides. Formação econômica de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 2016.

IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática. População dos municípios das capitais e percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1287#resultado. Acesso em: 18 jul. 2021.

IMPERATRIZ Gourmet inaugura primeiro supermercado completo em um aeroporto no Brasil. Floripa Airport, Florianópolis, 14 nov. 2019. Disponível em: https://floripa-airport.com/noticias/imperatriz-gourmet-inaugura-primeiro-supermercado-completo-em-um-aeroporto-no-brasil--.html. Acesso em: 23 jul. 2021.

ISOPPO, Keity Kristiny Vieira. Gênese e evolução da indústria cerâmica na região de Criciúma - SC. 2009. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2009.

JESUS, Fernando Soares de. Mapa de localização da fachada atlântica catarinense. Florianópolis: UFSC, 2019. Escala: 1:4.200.000.

MAMIGONIAN, Armen. Habitat urbano e rural em Santa Catarina. In. ATLAS de Santa Catarina. Florianópolis: IBGE: CNG, 1959. p. 31-47.

MAMIGONIAN, Armen. Estudo geográfico das indústrias de Blumenau. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. 389-481, jul./set. 1965.

MAMIGONIAN, Armen. Vida regional em Santa Catarina. Orientação (São Paulo). São Paulo, n. 2, p. 35-38, 1966.

PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Formação sócio-espacial do litoral de Santa Catarina (Brasil): gênese e transformações recentes. Geosul, Florianópolis, v. 18, n. 35, p.100-129, jan. 2003.

PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Santa Catarina no Contexto da Formação sócio-espacial do Brasil Meridional: do período colonial ao início do século XX. In: MAMIGONIAN, Armen. Santa Catarina: estudos de Geografia Econômica e Social. Florianópolis: UFSC, 2011. p. 13-30.

RANGEL, Ignácio. O ciclo médio e o ciclo longo no Brasil. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p. 31-42, 1983.

RANGEL, Ignacio. Ciclo, tecnologia e crescimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

ROJO, Francisco José Grandis. Qualidade total: uma nova era para os supermercados. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 38, n. 4, p. 26-36, 1998.

SANTOS, Milton. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 54, p. 81-100, 1977.

SÃO PAULO. Lei nº 7.208, de 13 de novembro de 1968. Define e caracteriza supermercado, regulamenta seu funcionamento, e da outras providencias. São Paulo: Prefeitura municipal, 1968.

SCHUMPETER, Joseph Alois. Business cycles: a theoretical, historical and statistical analysis of the capitalist process. New York: McGraw-Hill, 1939.

SILVA, Marcos Aurélio da. A indústria de equipamentos elétricos do nordeste catarinense: um estudo de geografia industrial. 1997. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

Publicado

2022-01-12

Cómo citar

Jesus, F. S. de, & Bastos, J. M. (2022). Génesis y Evolución del Autoservicio de Alimentos en la Fachada Atlántica de Santa Catarina. GEOGRAFIA (Londrina), 31(1), 95–115. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2022v31n1p95

Número

Sección

Artículos