Abordagem Sistêmica Aplicada ao Complexo Agroindustrial da Soja, Extremo Oeste da Bahia.
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2014v23n2p71Palabras clave:
Sistema Antrópico. Municípios do Agronegócio da Soja. Agricultura Científica.Resumen
A presente pesquisa objetivou compreender a estrutura, a dinâmica e o funcionamento do sistema antrópico a partir de inputs inovadores fornecidos ao ambiente em áreas cultivadas na mesorregião do Extremo Oeste Baiano, em particular os municípios de Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério. A abordagem sistêmica permitiu entender as conexões, o caráter dinâmico e mutável da organização espacial por meio de parâmetros quantitativos disponibilizados por institutos de pesquisa federal e estadual. Os resultados revelaram o grau de organização do sistema antrópico promovido especificamente pelo subsistema antecedente população e o subsistema subsequente agricultura. A apropriação do sistema físico ambiental para fins agrícolas resultou na especialização produtiva regional no Estado da Bahia. Constatou-se também que o subsistema agricultura é controlado, condicionado e dependente do subsistema clima (mesmo em se tratando de culturas submetidas a melhoramentos genéticos), pois os inputs energéticos de matéria e energia fornecidos ao subsistema agricultura acarretaram em rupturas abruptas na produção de grãos de soja e nos fluxos de capitais gerados aos subsistemas agricultura, indústria e urbano. Portanto, a organização espacial enquanto categoria de análise da Geografia permite entender de forma sistêmica a totalidade das relações e as respectivas permutas de matéria, energia e informação entre o sistema antrópico e o geossistema.
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