Conflicts and Tensions in Accessing Land-Water Resources
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2021v30n2p149Keywords:
Resources, Conflicts, Water, Hydrographic basin.Abstract
Disputes over access to natural resources have always been followed by tensions and conflicts between the agents involved. In the Amazon Region, this is accompanied by violent acts, often using the police force legitimized by the State. It is a fact that infrastructural endowment policies (large-scale enterprises) always consider native populations as territorial contingencies that must be addressed by governments. From the data collected by the Pastoral Land Commission for 2018, associated with thematic cartography, it was sought to specialize the typologies of environmental and socio-environmental conflicts and understand their relationship with access to land-water resources in two hydrographic regions (Itacaiunas and Tocantins) in the State of Para, considering the concepts of the types of conflicts for indigenous peoples, riverside dwellers, fishermen, and agrarian reform settlers. The use of cartography allowed to specialize and analyze three areas that concentrate such conflicts, here called conflict cells, being concentrated in the municipalities of Tucurui, Maraba/Bom Jesus do Tocantins, and Parauapebas/Canaa dos Carajas. These conflicts are the product of social/environmental/territorial relations between mining and livestock enterprises and a waterway implementation project, in contrast to traditional ways of life that seek to defend their spaces.References
ACSELRAD, Henri. Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
ALMEIDA, Elson Pereira de; VIDAL, Maria Rita. O uso de elementos de etnomapeamento no ensino de geografia em terras indígenas. Revista NERA, Presidente Prudente, v. 23, n. 54, p. 259-283, 2019.
ARCHELA, Rosely Sampaio; THÉRY, Hervé. Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos. Revue Confins, [S. l.], n. 3, p. 1-21, 2008. Disponível em: http://journals.openedition.org/confins/3483. Acesso em: 10 jan. 2020.
BREWER, Cynthia Ann. Color use guidelines for mapping and visualization. In: MACEACHREN, Alan; TAYLOR, Fraser. Visualization in modern cartography. Londres: Pergamon, 1994. v. 2, p. 123-147.
BREWER, Cynthia Ann. Evaluation of a model for predicting simultaneous contrast on color maps. The Professional Geographer, London, v. 49, n. 3, p. 280-294, 1997.
BREWER, Cynthia Ann; HATCHARD, Geoffrey; HARROWER, Mark. ColorBrewer in print: a catalog of color schemes for maps. Cartography and Geographic Information Science, [S. l.], v. 30, n. 1, p. 5-32, 2003.
BRUNET, Roger. Le déchiffrement du Monde: théorie et pratique de la Géographie. Paris: Editions Berlin, 2001.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DOM TOMÁS BALDUÍNO. Conflitos no campo Brasil 2018. Goiânia: CPT, 2018.
COELHO, Maria Célia Nunes; CUNHA, Luis Henrique; MONTEIRO, Maurílio de Abreu. Unidades de conservação: populações, recursos e territórios, uma abordagem da geografia e da ecologia política. In: GUERRA, José Teixeira; COELHO, Maria Célia Nunes (org.). Unidades de conservação: abordagens e características geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. p. 67-111.
FEARNSIDE, Philip Martin. Environmental impacts of Brazil’s Tucuruí Dam: unlearned lessons for hydroelectric development in Amazonia. Journal of Environmental Management, London, v. 3, n. 27, p. 377-396, 2001.
GIRARDI, Eduardo Paulon. Questão agrária, conflitos e violências no campo brasileiro. Revista NERA, Presidente Prudente, v. 22, n. 50, p. 116-134, 2019.
JUNK, Wolfgang Johannes; MELLO, José Alberto Sampaio Nunes de. Impactos ecológicos das represas hidrelétricas na bacia amazônica brasileira. Estudos Avançados, São Paulo, v. 4, n. 8, p.126-143, 1990.
LEROY, Jean-Pierre. Justiça ambiental. 2011. Disponível em: http://conflitosambientaismg.lcc.ufmg.br/wp-content/uploads/2014/04/TAMC-LEROY_Jean-Pierre_-_Justi%C3%A7a_Ambiental.pdf. Acesso em: 10 jan. 2020.
MACEACHREN, Alan; TAYLOR, Fraser. Visualization in modern cartography. Londres: Pergamon, 1994. v. 2.
MAGALHÃES, Sônia Maria Simões Barbosa; HERNANDEZ, Francisco Del Moral (org.). Painel de especialistas: análise crítica do estudo de impacto ambiental do aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte. Belém: INPA, 2009. Disponível em: http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/Dossie/BM/Outros/Belo%20Monte%20painel%20especialistas.pdf. Acesso em: 20 jan. 2020.
MARTINEZ-ALIER, Juan. Ecologismo dos pobres. São Paulo: Contexto, 2007.
MASCARENHAS, Abraão Levi Santos. Mapas temáticos e modelização gráfica para avaliação das estruturas territoriais em bacias hidrográficas. 2020. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.
MELLO-THÉRY, Neli Aparecida. Território e gestão ambiental na Amazônia: terras públicas e os dilemas do Estado. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2011.
PALACIO, Germán. Notas sobre la noción de conflicto ambiental: un nuevo matiz en el análisis histórico? In: PALACIO, Germán; ULLOA, Astrid (ed.). Repensando la naturaleza: encuentros y desencuentros disciplinarios em torno a lo ambiental. Colombia: Universidad Nacional de Colombia, 2002. p. 193-203. Disponível em: https://repositorio.unal.edu.co/bitstream/handle/unal/57002/958818102X.capitulo9.pdf?sequence=13&isAllowed=y. Acesso em: 20 jan. 2020.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Amazônia: encruzilhada civilizatória, tensões territoriais em curso. Obrajes: Instituto para el Desarrollo Rural de SudaméricaI, 2018. Disponível em: https://www.sudamericarural.org/images/impresos/archivos/Amazonia_encruzilhada_civilizatoria.pdf. Acesso em: 20 jan. 2020.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Ou inventamos ou erramos: encruzilhadas da integração regional Sul-Americana. In: VIANA, André Rego; BARROS, Pedro Silva; CALIXTRE, André Bojikian (org.). Governança global e integração da América do Sul. Brasília: IPEA, 2011. cap. 4, p. 133-175. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3004/1/Livro_Governan%c3%a7a%20global%20e%20integra%c3%a7%c3%a3o%20da%20Am%c3%a9rica%20do%20Sul.pdf. Acesso em: 20 jan. 2020.
SABATINI, Francisco. Conflictos ambientales en América Latina: ¿distribución de externalidades o definición de derechos de propiedad? In: SABATINI, Francisco; SEPÚLVEDA, Claúdia (ed.). Conflictos ambientales: entre la globalización y la sociedad civil. [Santiago]: CIPMA, 1997. cap. 3, p. 49-74. Disponível em: https://www.fuhem.es/media/cdv/file/biblioteca/Conflictos_socioecologicos/Conflictos_ambientales_entre_globalizacion_sociedad_civil.pdf. Acesso em: 20 jan. 2020.
SHMUELI, Deborah Fae. Framing in geographical analysis of environmental conflicts: theory, methodology and three case studies. Geoforum, Oxford, v. 39, n. 6, p. 2048-2061, 2008.
URKIDI, Leire; WALTER, Mariana. Dimensions of environmental justice in anti-gold mining movements in Latin America. Geoforum, Oxford, v. 42, n. 6, p. 683-695, nov. 2011.
VIANNA, Angela Ramalho. Conflitos ambientais no Brasil: natureza para todos ou somente para alguns? Rio de Janeiro: IBASE, 1997.
ZIBECHI, Raúl. IIRSA: la integración a la medida de los mercados. Ecologia Política, Madri, n. 31, p. 19-25, 2006. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&as_vis=1&q=ZIBECHI%2C+Ra%C3%BAl.+IIRSA%3A+la+integraci%C3%B3n+a+la+medida+de+los+mercados.+Programa+de+las+Am%C3%A9ricas&btnG=. Acesso em: 20 jan. 2020.
ZIBECHI, Raúl. Interconexión sin integración: 15 años de IIRSA. Quito: CDES, 2016. Disponível em: http://cdes.org.ec/web/wp-content/uploads/2016/01/Art%C3%ADculo-Zibechi_Interconexi%C3%B3n-sin-integraci%C3%B3n.pdf. Acesso em: 1 jun. 2017.
ZHOURI, Andrea; LASCHEFSKI, Klemens. Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 GEOGRAFIA (Londrina)
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam o material em qualquer meio ou formato apenas para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
Esta obra está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição-Não comercial 4.0 Internacional.