O conforto térmico na perspectiva da Climatologia Geográfica
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2012v21n2p65Palavras-chave:
Climatologia Geográfica, Conforto térmico, Conceitos, MetodologiasResumo
Grandes avanços teóricos, conceituais e metodológicos foram obtidos pela Climatologia Geográfica desde a década de 1930, oferecendo, desde então, estratégias para o aproveitamento adequado do potencial de cada clima em específico, principalmente no que tange ao conforto térmico. Dentro deste contexto, o presente artigo se propõe a resgatar historicamente a importância da Climatologia, sobretudo da Climatologia Urbana, para o ordenamento territorial, bem como analisar as diferentes concepções teóricas, conceituais e metodológicas usadas no estudo geográfico do conforto térmico. Pode-se notar que houve avanços teóricos (corrente racional e corrente adaptativa) e conceituais (variáveis individuas e climáticas) importantes neste campo do conhecimento. Entretanto, no que se refere às pesquisas nacionais, esta temática ainda apresenta pouco desenvolvimento quanto às metodologias, pois a maioria dos métodos utilizados para analisar os índices de conforto térmico da população brasileira está baseada nas preferências térmicas da população de latitudes médias. Ainda que não exista um padrão a ser usado para o ambiente tropical é importante ressaltar a escolha cuidadosa do método a ser empregado, uma vez que o mesmo pode contribuir para caracterizar as faixas de sensação térmica, dada a variedade de climas tropicais e subtropicais do Brasil. A escolha adequada da metodologia a ser empregada é fundamental para a tomada de decisões quando do planejamento e gestão, sobretudo do espaço urbano.
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