Mapeamento da vegetação de fundo de vale da cidade de Londrina – PR, a partir de imagens ETM Landsat 7*
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2002v11n1p63Resumo
O processo de ocupação do norte do Estado do Paraná resultou em um desmatamento que reduziu drasticamente a sua cobertura florestal. Esta realidade não foi diferente para o Município de Londrina, onde o processo atingiu até mesmo locais impróprios à ocupação, como as áreas que margeiam os cursos d’água (fundos de vale), legalmente consideradas “Áreas de Preservação Permanente”. Tendo em vista a importância das áreas que acompanham os cursos hídricos e a sua natureza legal, o presente estudo teve como objetivo avaliar a situação da vegetação nestes locais. O trabalho foi desenvolvido na área urbana do Município de Londrina – PR, que ocupa uma região originalmente coberta pela Floresta Estacional Semidecidual. A localização e classificação da vegetação encontrada nos fundos de vale foi feita a partir da imagem orbital do ETM LANDSAT 7, registrada e georeferenciada. A partir da interpretação da composição colorida RGB (NDVI/5/1), foram estabelecidas classes de vegetação, de acordo com a fisionomia desta e elaborada uma carta de vegetação dos fundos de vale da área urbana da cidade. Pôde-se observar que a maioria das áreas que acompanham os cursos d’água estão desprovidas de vegetação adequada. Além disso, estão sujeitas a outras formas impactantes, como ocupação irregular, deposição de resíduos e efluentes, erosão e assoreamento dos corpos d’água. A rápida urbanização de Londrina desencadeou um processo de degradação ambiental das áreas marginais aos corpos d’água, cujos efeitos requerem a adoção de medidas mitigadoras, dentre as quais está a recomposição adequada da vegetação das áreas degradadas e o cumprimento da legislação vigente.
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