Distribuição espacial do voto conservador no Rio Grande do Norte e as estratégias de políticas e territoriais dos grupos de poder oligárquicos
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2022v31n2p173Palavras-chave:
Território, Conservadorismo, Grupos de poder, Eleições.Resumo
Este artigo apresenta dados e reflexões sobre as relações entre os processos de formação territorial, grupos de poder oligárquicos, espacialização do voto conservador e estratégias utilizadas pelos grupos hegemônicos em seus processos de reprodução política, eleitoral e territorial. Levantamos e discutimos as bases materiais, os discursos no Congresso Nacional (CN) e as vinculações institucionais e políticas daqueles que compõem grupos e redes de poder oligárquicas no Rio Grande do Norte (RN), desvendando a práxis conservadora dos deputados federais potiguares. Utilizamos mapeamentos, softwares para leitura do corpus textual e bases de dados secundárias do Tribunal Superior Eleitoral e do CN. Percebemos que a base material dos parlamentares configura um dos elementos responsáveis pela reprodução política dos grupos de poder conservadores, especialmente no que se refere à propriedade de veículos de comunicação. A relação direta entre distribuição de emendas parlamentares e espacialização dos votos em parlamentares conservadores demarcam territórios e denotam interesses revelados em discursos no CN, nos quais se entrelaçam elementos locais, regionais e nacionais. Concluímos que existem relações entre território, poder e conservadorismo em recortes territoriais no RN, abrindo desafios teórico-metodológicos voltados ao entendimento de territórios onde prevalece, no tempo e no espaço, a hegemonia de grupos de poder conservadores.Downloads
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