Memória e criação literária em nem só mas também.
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2019v23.e35010Palavras-chave:
Nem só mas também, Augusto Abelaira, Memória, Pós-colonialismo.Resumo
O artigo pretende demonstrar como a resistência, em Nem só mas também, de Augusto Abelaira, é construída com a força da narrativa de uma experiência singular, que busca suplantar o esquecimento com a ficcionalização da memória. Sob este aspecto, a necessidade de narrar a partir de uma perspectiva individual tenciona a subversão do apagamento, e, inclusive, dos silêncios da história portuguesa, com a iluminação do testemunho de um narrador-personagem que se propõe a discutir a conjuntura portuguesa do pós-25 de Abril de 1974.
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