O engenho criativo para a descoberta de o irmão alemão: apontamentos sobre ética e estética no romance de Chico Buarque

Autores

  • Anderson Trindade Chaves Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS https://orcid.org/0000-0002-7921-5738
  • Ívens Matozo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2018v22.e34396

Palavras-chave:

Ética, Estética, Chico Buarque, O irmão alemão

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar de que modo se apresentam as questões de alteridade no romance O Irmão Alemão (2014), de Chico Buarque. Mais especificamente, buscamos pensar a representação de mundo que esta obra postula aos seus leitores em dimensão ética e estética. Para tanto, o embasamento teórico ampara-se nas contribuições teóricas propostas por Fredric Jameson (1991), Antonio Candido (1995) e Elias Canetti (1995). Conclui-se que a obra problematiza a impossibilidade de o narrador-protagonista expressar a condição de uma experiência humana atravessada por um contexto social violento e opressivo

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Biografia do Autor

Anderson Trindade Chaves, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Mestrando em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Ívens Matozo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Doutorando em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

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Publicado

2018-12-28

Como Citar

Chaves, A. T., & Matozo, Ívens. (2018). O engenho criativo para a descoberta de o irmão alemão: apontamentos sobre ética e estética no romance de Chico Buarque. Estação Literária, 22, 164–178. https://doi.org/10.5433/el.2018v22.e34396