Imagem e palavra: o jogo surreal das fotografias em Nadja, de André Breton
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2017v19.e30720Palavras-chave:
Surrealismo, Nadja, FotografiaResumo
Este trabalho tem por finalidade compreender a inserção de fotografias na obra Nadja (1928), de André Breton. Embora o próprio autor afirme que elas seriam usadas para eliminar o excesso de descrição, percebe-se que desempenham outras funções. Elas podem representar um portal entre o mundo real e o mundo surreal presentes no romance, formando um paralelo entre a palavra e a imagem. Assim, através de um jogo intertextual elas seriam o elo que remete o leitor à realidade, mas também o induz a observar o mundo sob outro ponto de vista, mais inusitado que o das fotografias puramente documentais.
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