O menino é o pai do homem?- de Bentinho a Casmurro: masculinidades deslizantes
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2015v16.e28473Palavras-chave:
Masculinidades, Identidade Masculina, Dom Casmurro, Machado de Assis.Resumo
O trabalho traz à tona o debate sobre a formação da identidade masculina e das masculinidades que a compõem. Nesse intuito, recorreremos à análise da constituição identitária de Bento Santiago, personagem do livro Dom Casmurro, de autoria de Machado de Assis. Nosso trabalho irá focar a construção dessas masculinidades, bem como, as oscilações identitárias enfrentadas pelo personagem, durante o extenso processo de metamorfose que transformou Bentinho em Dom Casmurro.
Downloads
Referências
BADINTER, Elisabeth. XY: sobre a identidade masculina. Tradução: Maria Ignez Duque Estrada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução: Maria Helena Kuhner. Rio de Janeiro: Best Bolso, 2014.
CALDWELL, Helen. O Otelo brasileiro de Machado de Assis: um estudo de Dom Casmurro. 2 ed. Tradução: Fábio Fonseca de Melo. Cotia: Ateliê Editorial, 2008.
CANCELIER, Natália Lobor. Mundos diversificados em Bentinho e Dom Casmurro. Travessia, Florianópolis, n. 19, p. 125-137, 1989. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/travessi /article/view/17352/15920. Acesso em: 24 jul. 2014.
CONNEL, Robert William. Políticas da masculinidade. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 185-206, jul./dez 1995. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handl /123456789/1224. Acesso em: 11 jul. 2014.
CONNEL, Robert William. La organización social de la masculinidad. In: VALDES, Teresa; OLAVARRÍA, José (org.). Masculinidad/es: poder y crisis. Santiago: ISIS-FLACSO: Ediciones de las Mujeres, 1997. p. 31-48. Disponível em: http://www.lazoblanco.or /wpcontent/uploads/2013/08manual/bibliog/materi al_masculinidades_0312.pdf. Acesso em: 11 mar. 2015.
CONNELL, Robert William; MESSERSCHMIDT, James William. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 241-282, mai. 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/articl /view/S0104- 026X2013000100014. Acesso em: 18 set. 2014.
GIFFIN, Karen. A inserção dos homens nos estudos de gênero: contribuições de um sujeito histórico. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 47-57, jan./mar. 2005. Disponível em: http://www.scielo.b/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232005000100011. Acesso em: 11 jul. 2014.
GROSSI, Miriam Pillar. Masculinidades: uma revisão teórica. Antropologia em primeira mão, Florianópolis, n. 75, p. 1-37, 2004. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlu /bitstream/handle/123456789/1265/masculinid ades.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 30 jun. 2014.
JANUÁRIO, Soraya Maria Bernardino Barreto. De homem para homem: cultura, imagem e representações masculinas na Publicidade. Revista de estudios para el desarrollo social de la comunicación, Brasília: Sevilla, n. 9, p. 387-428, abr. 2014. Disponível em: http://revista-redes.hospedagemdesites.w /index.php/revistaredes/ article/view/284. Acesso em: 09 jul. 2015.
JANUÁRIO, Soraya Maria Bernardino Barreto. Género e Media: estereótipos das masculinidades na publicidade das revistas masculinas em Portugal. 2013. 367 f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação). Universidade Nova de Lisboa, Lisboa. 2013.
KIMMEL, Michael Scott. Homofobia, temor, vergüenza y silencio en la identidad masculina. In: VALDES, Teresa; OLAVARRÍA, José (org.). Masculinidad/es: poder y crisis. Santiago: ISIS-FLACSO: Ediciones de las Mujeres, 1997. p. 49-62. Disponível em: http://www.lazoblanco.org/wpcontent/upload /2013/08manual/bibliog/material_masculinidades_0312.pdf. Acesso em: 11 mar. 2015.
NOLASCO, Sócrates Alvares. O mito da masculinidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
NOLASCO, Sócrates Alvares. De Tarzan a Homer Simpson: banalização e violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
SCHWARZ, Roberto. Duas meninas. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, contando com a anuência final dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.