A paródia de Richardson em Justine, do Marquês de Sade: notas sobre o uso da intertextualidade no Iluminismo tardio
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2021v27.e43002Palabras clave:
Marquês de Sade, Samuel Richardson, Iluminismo, Literatura ComparadaResumen
Este artigo trata dos usos da paródia em Justine, ou Les malheurs de la vertu de Donatien Alphonse François de Sade para fins de crítica da cosmovisão cristã e do romance sentimental de Samuel Richardson. Partimos de um breve tratamento da inovação formal trazida por Pamela, or Virtue rewarded de Richardson à cultura do romance, analisando como Sade frustra as expectativas de suas leitoras e leitores históricos. Por fim, resgatamos considerações de Georges Bataille e Pierre Klossowski acerca da singularidade do marquês de Sade no contexto filosófico do Iluminismo tardio, refletindo em que medida esse contraventor de gêneros e doutrinas pode ser pensado como uma figura de peso dentro da tradição do romance moderno.Descargas
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