Herança traumática e esquecimento: a metáfora do alzheimer coletivo em ainda estou aqui (2015)
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2019v23.e35603Palabras clave:
Alzheimer, Memória, Trauma, Ditadura.Resumen
O resgate das barbáries do século do trauma perpassa pela memória dos segregados e excluídos, o que requer um novo conceito de história: a “contrapelo”, como postulou Walter Benjamin, a fim de denunciar que o presente se assenta sobre corpos e ruínas, catástrofes acerca da qual a literatura se propõe a versar. Neste sentido, aponta-se para a narrativa de memória Ainda estou aqui (2015), de Marcelo Rubens Paiva, onde a rememoração do narrador, por meio de memórias individuais e coletivas, pretende ressignificar o passado. Assim, a leitura da obra proposta se apoiará em autores como: Aleida Assmann; Maurice Halbwachs e Shoshana Felman.
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