Do masculino ao andrógino: Acenos e afagos, de João Gilberto Noll
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2015v16.e28502Palabras clave:
Andrógino, João Gilberto Noll, MasculinidadeResumen
O presente artigo procura apontar elementos suficientes para uma discussão a respeito da representação da masculinidade nos romances de João Gilberto Noll. Quando se analisa o todo romanesco de Noll, percebe-se uma intensa problematização das representações da sexualidade, exemplificadas nos destinos esvaziados e aleatórios de seus heróis. Dentre esses romances, Acenos e afagos (2008) destaca-se como sendo o mais experimental, o que mais desafia a ordem dos sexos, os limites físicos e identitários que se vinculam à anatomia dos seres. Deste modo, espera-se que a estética da androginia, i.e., a mistura deliberada dos dois sexos/gêneros, resulte evidente após os argumentos e exemplos apresentados nesse artigo.
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