A poética maldita de Waldo Motta: Melancolia e desencanto na marginalidade periférica
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2013v12.e26234Palavras-chave:
Waldo Motta, Poesia marginal, Poeta malditoResumo
O presente artigo faz um levantamento das questões primordiais que sustentam a produção poética de Waldo Motta, desde sua incursão pela literatura marginal, a de mimeógrafo, considerando-o um escritor maldito desde a gênese de sua poesia. Para tal, faço uma breve síntese historiográfica de sua obra até o lançamento de Bundo e outros poemas (1996), pela Editora da Unicamp, considerado o marco zero que proporcionou estar a obra de Motta inserida no eixo editorial Rio-São Paulo. Propondo uma leitura de sua trajetória e analisando alguns de seus poemas, em “Bundo” e “Waw”, que compõem as duas partes de Bundo e outros poemas (1996), mostra por que Waldo Motta é considerado um grande poeta marginal e maldito.
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