Uma leitura do nomadismo e antinomadismo no romance A caverna, de José Saramago: a disciplina como prisão
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25839Palabras clave:
Literatura, Nomadismo, Liberdade, DisciplinaResumen
O presente artigo apresenta uma reflexão acerca dos mecanismos disciplinares na sociedade moderna que impendem o fluxo migratório. Para aprofundar o tema em questão tomaremos as teorias de Michel Foucault, em especial a obra Vigiar e Punir (1987). Em oposição ao discurso condicionador, o escritor português José Saramago elabora obras literárias que buscam criar fissuras nos cárceres da sociedade contemporânea, seus personagens estão sempre em migração, em busca da própria essência do humano no mundo. A obra A caverna (2000) de Saramago apresenta o choque entre a temática do nomadismo e o antinomadismo na trama romanesca.
Descargas
Citas
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Lígia Maria Pondé Vassallo. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1987.
KOTHE, Flávio R. Fundamentos da teoria literária. Brasília-DF: Ed. da Universidade de Brasília, 2002.
MAFFESOLI, Michel. Sobre o Nomadismo: vagabundagem pós-moderna. Rio de Janeiro: Record, 2005.
MARC, Augé. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Tradução: Maria Lúcia Pereira. Campinas, SP: Papirus, 1994.
POGREBINSCHI, Thamy. Foucault, para além do poder disciplinar e do biopoder. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 63, 2004. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext pid=so102-644500400300008. Acesso em: 20 set. 2007.
PLATÃO. A República. Tradução: Ciro Mioranza. 2. ed. São Paulo: Escala, 2007.
SARAMAGO, José. A caverna. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, contando com a anuência final dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.