Bob Dylan: o mestre das máscaras

Luís Carlos S. Branco

doi:10.5433/el.2021v28.e44910

Autores

Luís Carlos S. Branco Universidade de Aveiro, Portugal. https://orcid.org/0000-0002-0726-6560

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2021v28.e44910

Palavras-chave:

Bob Dylan, Dramatis Personae, Literatura Performativa, Modern Times, Never Ending Tour.

Resumo

Desde os primórdios da sua carreira, Bob Dylan investiu criativamente na recriação permanente e cíclica da sua persona pública, encarando-a como uma construção artística, uma ficção criativa, interligada com os seus poemas e as suas canções. Assim, as suas multímodas autorrepresentações devem ser analisadas em paralelo com os seus trabalhos musicais e literários, pois, a cada nova fase artística, o cantautor fez corresponder uma identidade dele próprio, enquanto autor e figura pública, antitética em relação à anterior. Esta sua heteronímia performativa e especular levanta várias questões de trânsito e fronteiras entre obra e autor que pretendo explorar. Entre elas: a literatura enquanto performance, a identidade como construção fluida e poética em permanente devir, a pós-modernidade, etc.

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Biografia do Autor

Luís Carlos S. Branco, Universidade de Aveiro, Portugal.

Doutorando em Estudos Culturais na Universidade de Aveiro. Professor da Universidade de Aveiro (Portugal).

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