A paródia de Richardson em Justine, do Marquês de Sade: notas sobre o uso da intertextualidade no Iluminismo tardio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2021v27.e43002

Palavras-chave:

Marquês de Sade, Samuel Richardson, Iluminismo, Literatura Comparada

Resumo

Este artigo trata dos usos da paródia em Justine, ou Les malheurs de la vertu de Donatien Alphonse François de Sade para fins de crítica da cosmovisão cristã e do romance sentimental de Samuel Richardson. Partimos de um breve tratamento da inovação formal trazida por Pamela, or Virtue rewarded de Richardson à cultura do romance, analisando como Sade frustra as expectativas de suas leitoras e leitores históricos. Por fim, resgatamos considerações de Georges Bataille e Pierre Klossowski acerca da singularidade do marquês de Sade no contexto filosófico do Iluminismo tardio, refletindo em que medida esse contraventor de gêneros e doutrinas pode ser pensado como uma figura de peso dentro da tradição do romance moderno.

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Biografia do Autor

Felipe Vale da Silva, Universidade Federal de Goiás - UFG

Doutor em Literatura Alemã pela Universidade de São Paulo - USP

Sabrine Ferreira da Costa, Universidade de São Paulo - USP

Graduada em Letras/Francês pela Universidade de São Paulo - USP

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Publicado

2021-09-17

Como Citar

Silva, F. V. da, & Costa, S. F. da. (2021). A paródia de Richardson em Justine, do Marquês de Sade: notas sobre o uso da intertextualidade no Iluminismo tardio. Estação Literária, 27, 141–161. https://doi.org/10.5433/el.2021v27.e43002

Edição

Seção

Artigos da Seção Livre