Fantasia social e a dialética do desejo da racionalidade patrimonialista no conto "O Programa", de Machado de Assis

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DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2021v27.e42997

Palavras-chave:

Machado de Assis, Fantasia social, Literatura

Resumo

Trata-se aqui de demonstrar resultados de uma pesquisa cujo propósito é ampliar o diálogo entre a produção literária machadiana de contos e a cultura política patrimonialista do II Reinado (1840-1889), tendo o Materialismo lacaniano como ancoragem teórico-crítica. O objeto de análise do presente artigo é o conto “O programa” (1883), cujo protagonista coloca em circulação investimentos libidinais para conquistar uma carreira política. Procurou-se elucidar essa economia libidinal a partir das noções de fantasia social, objeto a, dialética do desejo e grande Outro, conforme estudados pelo filósofo Slavoj Žižek, demonstrando, ao mesmo tempo, que a coerência interna da narrativa é constituída a partir da redução estrutural da dominação patrimonialista.

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Biografia do Autor

Rafael Lucas Santos da Silva, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Doutoramento em Letras pela Universidade Estadual de Maringá - UEM

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Publicado

2021-09-17

Como Citar

Silva, R. L. S. da. (2021). Fantasia social e a dialética do desejo da racionalidade patrimonialista no conto "O Programa", de Machado de Assis. Estação Literária, 27, 115–140. https://doi.org/10.5433/el.2021v27.e42997

Edição

Seção

Artigos da Seção Livre