Quando a menina é de lá: fenomenologia, tensividade e semiótica em Guimarães Rosa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2017v20.e30917

Palavras-chave:

Semiótica, Guimarães Rosa, Fenomenologia, Tensividade.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo verificar como a morte, considerada um momento limítrofe para a existência humana no contexto ocidental, se apresenta sob uma espécie de encantamento na narrativa rosiana. Para compreender as tensões que perpassam o campo de presença do sujeito que se depara com a finitude, apresentamos uma análise a partir dos estudos da semiótica tensiva de Zilberberg, que concilia muitas das contribuições da fenomenologia de Merleau-Ponty junto com os postulados de uma semiótica de cunho estruturalista de Greimas. Acreditamos que é a partir dos conteúdos sensíveis que podemos compreender melhor os contos rosianos. 

Biografia do Autor

Letícia Moraes Lima, Universidade de São Paulo -USP

Doutoranda no Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo - USP

Referências

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Publicado

2017-12-01

Como Citar

Lima, L. M. (2017). Quando a menina é de lá: fenomenologia, tensividade e semiótica em Guimarães Rosa. Estação Literária, 20, 70–84. https://doi.org/10.5433/el.2017v20.e30917

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático