Quando a menina é de lá: fenomenologia, tensividade e semiótica em Guimarães Rosa
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2017v20.e30917Palavras-chave:
Semiótica, Guimarães Rosa, Fenomenologia, Tensividade.Resumo
O presente estudo tem como objetivo verificar como a morte, considerada um momento limítrofe para a existência humana no contexto ocidental, se apresenta sob uma espécie de encantamento na narrativa rosiana. Para compreender as tensões que perpassam o campo de presença do sujeito que se depara com a finitude, apresentamos uma análise a partir dos estudos da semiótica tensiva de Zilberberg, que concilia muitas das contribuições da fenomenologia de Merleau-Ponty junto com os postulados de uma semiótica de cunho estruturalista de Greimas. Acreditamos que é a partir dos conteúdos sensíveis que podemos compreender melhor os contos rosianos.
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Referências
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