A consciente dor de existir: uma análise do poema III de Paulo Henriques Britto
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2015v15.e26097Palavras-chave:
Consciência, Dor, Existência, Linguagem, PoemaResumo
Este artigo tem como objetivo fazer uma leitura do poema “III”, de Paulo Henriques Britto, que integra a série “Uma doença” do livro Tarde (2007). A perspectiva adotada é a de que o poema vale-se da tensão estabelecida em torno de um conflito subjetivo gerado pela ideia de dor como o sintoma nuclear da maior de todas as doenças – a vida. Para ancorar o percurso analítico, foram usadas as contribuições de Candido (2006), com a finalidade de mais específico estudo do texto em gênero poético; de Nietzsche (2006), no que tange à análise dos aspectos filosóficos referentes às noções de debilidade e enfermidade infiltradas na subjetividade humana.
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Referências
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