Romeu e Julieta em mangá: deslocamentos na pós-modernidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25995Palavras-chave:
Shakespeare, Pós-modernidade, Identidade, MangáResumo
O descentramento do sujeito pós-moderno, apresentado por Hall (2003), bem como a liquidez da pós-modernidade, observada por Bauman (2005), apontam para o fenômeno de ruptura com as referências que constituíam a base sólida para a formação de identidades, tais como o território de origem, a família e a tradição artístico-cultural. O objetivo do artigo é observar como esse fenômeno se configura na versão de Romeu e Julieta em estilo mangá. Produzida em Londres, mas ambientada em Tóquio, essa versão transita livremente entre oriente e ocidente, entre tradição e ruptura, operando a errância da obra shakespeariana na contemporaneidade.
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Referências
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