Voz de ninguém, de novo
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2011v7.e25655Palavras-chave:
Récits de Maurice Blanchot, Desastre, NeutroResumo
Este ensaio se propõe a ler passagens de récits de Maurice Blanchot segundo a orientação dos quatro ventos da ausência de espírito, os termos desastre, fora, retorno e neutro. O termo desastre organiza – e desconserta – nossa leitura visto que só é possível realizá-la a partir do apagamento da importância do desastre, que, assim como na relação com os três termos levantados, é uma inconveniente força de atração na obra de Blanchot. Deste modo, a desaparição do ‘desastre’ sobretudo na manifestação de ‘um aqui em excesso’ não impede que tenha lugar o ensaio de uma discussão incessante sobre o desastre enquanto a grande dissimulação ou a grande ironia.
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