Variação nômade: Henry Miller, filosofia e o combate contra juízo

Autores

  • Daniel Rossi Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP
  • Maria Clara Bonetti Paro Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP https://orcid.org/0000-0002-5861-908X

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25572

Palavras-chave:

Nomadismo, Henry Miller, Trópico de câncer, Filosofia

Resumo

Discutimos o romance Trópico de câncer de Henry Miller partindo do conceito de nomadismo, como cunhado por Deleuze e Guattari. A relação entre filosofia e literatura é muito produtiva para ambas. Um fenômeno de dupla captura entre essas duas áreas que é característico de um pensamento nômade: a literatura de que engendra a filosofia que, por sua vez, engendra a literatura, estabelecendo conexões, novas relações entre os termos distintos em uma variação nômade que destitui a imagem clássica de pensamento de sua eminência: uma perspectiva entre filosofia e literatura como forma de discutir o nomadismo do romance de Miller. Sendo assim, o encadeamento entre filosofia e literatura tem por objetivo captar os trajetos millerianos neste novo espaço do pensamento, que se faz abdicando da origem, humana ou divina, e se coloca como pensamento produtivo e afirmativo do real em um combate travado contra a faculdade do juízo, ou simplesmente do Juízo, em todas as suas formas.

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Biografia do Autor

Daniel Rossi, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP

Doutorando em Estudos Literários pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP

Maria Clara Bonetti Paro, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP

Doutora em Estudos Literários pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP

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Publicado

2012-04-19

Como Citar

Rossi, D., & Paro, M. C. B. (2012). Variação nômade: Henry Miller, filosofia e o combate contra juízo. Estação Literária, 10(3Supl), 7–22. https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25572

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático