Adoção de crianças maiores: sobre aspectos legais e construção do vínculo afetivo

Autores

  • Letícia Víer Machado Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Rodrigo Ramires Ferreira Universidade Estadual de Maringá - UEM https://orcid.org/0000-0002-5362-9932
  • Paulo César Seron Universidade Estadual de Maringá - UEM.

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2015v6n1p65

Palavras-chave:

adoção tardia, família, estatuto da criança e do adolescente, psicologia

Resumo

O tema da adoção de crianças maiores faz parte de um contexto de mudanças profundas na concepção de família. A adoção de crianças maiores refere-se à adoção de crianças acima de dois anos e ainda é preterida pelos adotantes brasileiros. Utilizando-se da metodologia de pesquisa documental teórica, analisamos a produção da legislação brasileira em termos de “adoção tardia”. Discutimos os impasses que emergem na construção do vínculo entre pais e filhos maiores adotados e algumas contribuições teóricas sobre o estabelecimento dessa relação.

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Biografia do Autor

Letícia Víer Machado, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Rodrigo Ramires Ferreira, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá.

Paulo César Seron, Universidade Estadual de Maringá - UEM.

Doutor em Psicologia pela USP – São Paulo. Professor Adjunto do departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá

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Publicado

2015-06-19

Como Citar

Machado, L. V., Ferreira, R. R., & Seron, P. C. (2015). Adoção de crianças maiores: sobre aspectos legais e construção do vínculo afetivo. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 6(1), 65–81. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2015v6n1p65

Edição

Seção

Artigos Originais