Retratos de uma cidade : a fotografia no jornal Paraná-Norte (1934-1953) e na revista A Pioneira (1948-1954)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2013v9n15p278Palavras-chave:
Teses e Dissertações. Fotografia Documental. Fotojornalismo. Historiografia. Londrina (PR).Resumo
A cidade de Londrina (norte do Paraná) se emancipou politicamente em 10 de dezembro de 1934, cinco anos após a chegada dos desbravadores da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) - empresa de capital majoritariamente inglês que iniciou a colonização em 1929. Em outubro de 1934, dois meses antes de ser elevada à condição de município, Londrina viu nascer seu primeiro veículo de comunicação, o jornal Paraná-Norte. Presente desde o início, a imprensa registrou em suas páginas as transformações pelas quais a cidade passou ao longo dos anos, sendo um documento de importante valor histórico. Este trabalho, portanto, tem como objetivo analisar a trajetória dos primeiros anos da imprensa londrinense a partir do lugar ocupado pela imagem nas páginas do primeiro jornal da cidade, o Paraná-Norte (1934-1953) e da revista A Pioneira (1948-1954). Para entender a importância da fotografia publicada nesses veículos como vestígio para a escrita da história de Londrina, lançou-se mão de algumas metodologias de pesquisa. A primeira delas foi o levantamento bibliográfico, seguido da análise documental (MOREIRA, 2009) de todas as edições do jornal e da revista disponíveis à consulta pública, que possibilitou escrever sobre a trajetória dos dois meios de comunicação pioneiros. Já o estudo comparativo da fotografia no Paraná-Norte e na revista A Pioneira foi feito por meio da análise iconográfica, proposta por Kossoy (2001). Diante da impossibilidade de se estudar o universo de fotografias publicadas pelos dois periódicos, optou-se por selecionar, por meio de sorteio randômico, um exemplar por ano de circulação do jornal e da revista. Assim, o estudo centrou foco em 18 edições do Paraná-Norte (já que para os anos de 1951 e 1952 não há exemplares disponíveis) e 7 da revista A Pioneira. Apoiando-se em referenciais teóricos que versam sobre interfaces entre história e imagem, fotografia de imprensa e memória, retratos e álbuns de família, conclui-se que, embora o recurso imagético tenha sido explorado de maneira diferente pelos dois veículos, até mesmo por dificuldades de ordem técnica e financeira, em ambos, o objetivo era o mesmo: propagandear feitos, pessoas, o progresso e o desenvolvimento local.
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