Hábito de tabagismo pode diminuir a sobrevida em pacientes com câncer de mama.
Palavras-chave:
cigarro, fumantes, câncer de mama, resposta terapêuticaResumo
O câncer de mama é uma neoplasia complexa, de heterogeneidade clínica, morfológica e biológica elevadas, com diferentes respostas terapêuticas. Embora seja considerado de bom prognóstico quando detectado precocemente, este tumor maligno continua sendo a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no mundo. Esse estudo objetivou uma análise crítica de pesquisas previamente publicadas em periódicos indexados nas bases de dados PubMed, Medline e Scielo a respeito do tema abordado. É conhecido que o tabagismo aumenta o risco para inúmeros problemas de saúde, incluindo o câncer. A associação entre tabagismo e risco de câncer de mama tem sido amplamente avaliada em estudos epidemiológicos, porém resultados discrepantes foram atribuídos à variação nos métodos de avaliação da exposição a fumaça do tabaco. Dentre os componentes químicos identificados no cigarro, existem aqueles que são considerados carcinogênicos e atualmente, sabe-se que muitos desses carcinógenos reagem com o DNA, resultando em adutos, que causam alterações genéticas. Além disso, esta doença apresenta evolução variável, devido às diferentes formas moleculares existentes. Portanto, esta revisão de literatura reporta o tabagismo como um fator ambiental, estudado ao longo dos anos, que pode ser reconhecido como um agente carcinogênico com evidência de risco e de piora na resposta terapêutica do câncer de mama, levando a maior mortalidade durante o tratamento, em relação a uma paciente que nunca foi tabagista.
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