Índice de Adiposidade Visceral como preditor de Síndrome Metabólica em uma população feminina com esteatose hepática não alcoólica
Palavras-chave:
Hepatopatias, esteatose não alcoólica, adiposidade, síndrome metabólica.Resumo
Objetivos: 1) Verificar a frequência de síndrome metabólica em uma população feminina com diagnóstico de esteatose hepática mediante os critérios do NCEP ATPIII, IDF, OMS e Índice de Adiposidade Visceral; 2) realizar a concordância do índice com os critérios de Síndrome Metabólica, testando sua confiabilidade e associação; 3) analisar criticamente esses critérios no escopo da doença hepática. Métodos: Estudo transversal, analítico quantitativo, multicêntrico, realizado em dois ambulatórios de nutrição. Foram coletados: peso, altura, circunferências da cintura e quadril, colesterol total e frações, triglicerídeos, insulina e glicemia em jejum. Para definir Síndrome Metabólica obedecemos os critérios do NCEP ATIII, IDF e OMS. O índice de adiposidade foi calculado segundo fórmula específica para mulheres. O nível de concordância foi testado através do Kappa e Qui-quadrado. Resultados e Discussão: Participaram 62 mulheres acima de 18 anos, com idade média de 54,9 10,7 anos. Entre as variáveis clinico-nutricionais e metabólicas, a obesidade, seguida de insulinoresistência (68,9%) e hipertensão (64,5%) foram prevalentes. A incidência de Síndrome Metabólica, independente dos critérios propostos, foi elevada, sendo maior segundo o IDF (88,7%) e menor pela OMS (64,5%). Pelo índice de adiposidade visceral foi 72,4%. A concordância do Índice de Adiposidade Visceral foi melhor com o NCEP ATP III (Kappa: 0,443), enquanto com os critérios IDF e OMS, foi razoável. Independente do critério estabelecido, a Síndrome Metabólica é elevada na esteatose hepática. O Índice de Adiposidade Visceral pode ser considerado na identificação da manifestação.
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