Aplicação de carboxipeptidase obtida de Rhizopus na degradação de ocratoxina A

Autores

  • Larine Kupski FURG
  • Chiara Leal Alves
  • Jaqueline Garda-Buffon
  • Eliana Badiale-Furlong

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2013v2n4p30

Palavras-chave:

degradação micotoxicológica, micro-organismo, hidrólise enzimática.

Resumo

Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos em diferentes etapas da cadeia produtiva de alimentos. Entre micotoxinas, ocratoxina A (OTA) é de grande importância, e apresenta efeitos carcinogênicos, nefrotóxicos e teratogênicos. Estes efeitos vêm motivando o desenvolvimento de métodos capazes de diminuir esta contaminação aos níveis permitidos pela legislação. Os métodos biológicos envolvendo o uso de enzimas e micro-organismos para degradação da OTA tem se destacado, em função da especificidade reacional e das condições brandas para a detoxificação. Neste trabalho foram estabelecidas condições de extração de carboxipeptidase A a partir de biomassa fermentada por Rhizopus oryzae para empregá-la na degradação de OTA, tendo pancreatina como controle. A metodologia padronizada para extração enzimática consistiu em agitação ultrassônica durante 30 minutos numa potencia fixa de 150 W e 40kHz. O extrato enzimático do micro-organismo apresentou uma capacidade de degradação de 19,4%, que ocasionou uma degradação 49% superior a ação da pancreatina. Este resultado confirma a vantagem da utilização de enzimas microbianas em detrimento as de origem vegetal inclusive para processos de biodegradação micotoxicologica. 

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Publicado

2014-03-29

Edição

Seção

Artigos Científicos