Fermentação do hidrolisado hemicelulósico da casca de café destoxificado com diferentes tipos de base

Autores

  • Wagner Luiz da Costa Freitas Escola de Engenharia de Lorena, EEL-USP
  • João Vitor Zanaga Sawaya Escola de Engenharia de Lorena, EEL-USP
  • Bruna Caroline Marques Gonçalves Escola de Engenharia de Lorena, EEL-USP
  • Luiz Carlos Rodrigues Universidade Federal Fluminense, UFF
  • Carlos Augusto Rosa Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG
  • Silvio Silvério da Silva Escola de Engenharia de Lorena, EEL-USP

DOI:

https://doi.org/10.5433/2316-5200.2013v2n3espp336

Palavras-chave:

Casca de café, hidrolisado Hemicelulósico, Destoxificação, Candida shehatae, Fermentação

Resumo

As biomassas de origem vegetal, como a casca do café, são constituídas basicamente por celulose, hemicelulose e lignina. Os açúcares obtidos após a despolimerização da celulose e hemicelulose podem ser convertidos em etanol durante o processo de fermentação. Este trabalho teve como objetivo analisar o potencial fermentativo do hidrolisado hemicelulósico de casca de café para a produção de etanol de segunda geração. O hidrolisado obtido após a hidrólise ácida da casca de café foi destoxificado utilizando as bases CaO, NaOH e (NH4)OH e fermentado pela levedura Candida shehatae UFMG HM 52.2. As maiores produções de etanol foram observada após 24 h nos hidrolisados destoxificados com NaOH (9,61 g/L) e NH4OH (9,14 g/L) e após 48 h em hidrolisado destoxificado com CaO (9,65 g/L). Conclui-se que a levedura foi capaz de produzir etanol pela fermentação do hidrolisado hemicelulósico da casca de café independente da base utilizada para o processo de destoxificação.

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Publicado

2013-08-07

Edição

Seção

III SIMBBTEC 2013 Trabalhos completos - Seção: PÔSTER