Interculturalidade escorregadia em materiais escolares para indígenas no México
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2010v3n5p171Palavras-chave:
Interculturalidade, Governo, Materiais escolares, México, NativosResumo
Dada a intensificação dos processos de escolarização dos povos indígenas e também da retórica interculturalista/bilíngue, é necessário e pertinente fazer uma análise crítica dos novos materiais emitidos pelo Ministério da Educação Pública do México para o meio indígena. Para isso, buscará revelar tanto a imagem que se faz dos indígenas quanto a mensagem que o governo quer passar para esses jovens. Ver-se-á que os conteúdos refletem, por um lado, pouca “interculturalidade” e, por outro, um Estado paternalista, que defende a incorporação ou integração dos povos indígenas à sua visão de mundo ocidental. A inculcação de um patriotismo feroz é evidente e surge a questão de saber se as intenções integracionistas do governo mexicano realmente mudaram. Quanto à imagem que se faz das cidades, os velhos estereótipos e os lugares-comuns ressurgem cada vez mais, surpreendendo pelo seu conteúdo pejorativo. As práticas culturais manifestadas nos materiais escolares oferecem uma perspectiva muito reduzida da diversidade e deixam em aberto a questão sobre as possibilidades de alcançar uma verdadeira “interculturalidade” na educação.Downloads
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