A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO ESTADO: SANTA CATARINA, DO CONTESTADO AO AGRONEGÓCIO
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2017.v3.31904Resumo
No presente trabalho buscou-se analisar o processo de formação agroindustrial catarinense através da compreensão histórica das transformações do território da região do Contestado, desde a construção da Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande, que transformou o modo de vida dos caboclos, até a formação agroindustrial e industrial do Estado de Santa Catarina. Através de um levantamento bibliográfico, o artigo apresenta um referencial teórico para compreender a nova atividade econômica do Meio-Oeste catarinense, pautada na agroindústria e fomentada por diversas ações governamentais. Sem deixar de lado a industrialização brasileira, apresenta-se como a indústria de alimentos catarinense se desenvolveu a partir dos anos de 1940, ganhando destaque nacional.
Downloads
Referências
ALBA, Rosa S. Espaço urbano: os agentes da produção em Chapecó. Chapecó: Argos, 2002.
CUNHA, Idaulo José. O salto da indústria catarinense: um exemplo para o Brasil. Florianópolis: Paralelo 27, 1992.
______. A internacionalização do agronegócio brasileiro de carnes: a trajetória da Brasil Foods. In: VI CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ESTUDIOS TERRITORIALES Y AMBIENTALES, 2014, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo, 2014. Disponível em: <http://6cieta.org/arquivos-anais/eixo1/Carlos%20Jose%20Espindola.pdf >
FRAGA, N.C. Vale da Morte: o Contestado visto e sentido. Blumenau: Editora Hemisfério Sul, 2010.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1959.
GOULARTI FILHO, Alcides. Formação econômica de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 2007.
GRAZIANO DA SILVA. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: UICAMP, 1996.
LAPLANE, M. O complexo eletrônico na dinâmica industrial dos anos 80. 1992. 340f. Tese (Doutorado em Economia). Campinas: UNICAMP.IE. 1992.
LOPES, Mauro. O poder das coalizões políticas de grupos de interesses de bloquear o desenvolvimento agrícola. In: Desenvolvimento agrícola na década de 90 e no século XXI. Ed. Ely Cardoso Teixeira. Viçosa: 1993, p. 106-129.
MATTOS, F. M. A industrialização catarinense. Florianópolis: UFSC, 1968.
MÜLLER, Geraldo. As relações micro-macro e indústria agroalimentar: o poder econômico e a pesquisa em ciências sociais. Rascunho. Araraquara, n. 1, p. 1-53, jun. 1989.
PERTILE, NOELI. A formação do espaço agroindustrial em Santa Catarina: o processo de produção de carnes no Oeste catarinense. 2008. 322 f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis, 2008.
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática,1993.
SANDRONI, Paulo (Org.). Dicionário de economia. 3. ed. São Paulo: Editora Best Seller, 1989.
SANTOS, Milton. Metamorfose do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. São Paulo : Hucitec, 1996
SILVA, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da industrialização no Brasil. São Paulo: Alfa Ômega, 1976.
SINGER, Paul. A formação da classe operária: o que é classe operária?: a classe operária no Brasil: a sua formação e reprodução. São Paulo: Atual; Capinas: Unicamp, 1985.
VALENTINI, D. J. Atividades da Brazil Railway Company no sul do Brasil: a instalação da Lumber e a guerra na região do contestado: 1906-1916. 2009. 301f. Tese (Doutorado em História) Porto Alegre: PUCRS, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Diego Luz Rocha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)
- Os autores cedem à Geographia Opprrtuno Tempore, direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Atribuição-NãoComercial-
CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros façam download e compartilhem os trabalhos em qualquer meio ou formato, desde que atribuam o devido crédito de autoria, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, não poderá distribuir o material modificado