Teores de flúor nas águas de abastecimento público de Londrina (PR) no ano de 2011
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.20302Palavras-chave:
Geografia da Saúde, Flúor, Política de fluoretação.Resumo
A fluoretação das águas de abastecimento público, ação política governamental iniciada nos Estados Unidos na década de 1950 e amplamente adotada por outros países, com o objetivo de prevenir a proliferação de cárie dental, tem sido alvo de criticas por pesquisadores e profissionais ligados à área de saúde, considerando que o consumo de flúor em quantidades determinadas pode ocasionar patologias. O município de Londrina, situado na área de abrangência da Bacia do Rio Tibagi na região norte do Paraná, promove a fluoretação das águas de abastecimento público. Contudo pesquisas realizadas no estado do Paraná demonstraram que na região de Londrina, há concentrações elevadas de flúor em águas naturais. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo espacializar e avaliar através de estudos hidrogeoquímicos, a concentração dos teores de fluoreto nas águas superficiais de abastecimento público no ano de 2011. Também busca-se avaliar se as concentrações deste elemento químico estão em concordância com a Legislação vigente, justificando assim a necessidade real da fluoretação. Para tanto, serão avaliadas amostras de água tratada pela Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR, cujas análises químicas foram realizadas pela técnica da Potenciometria no Laboratório de Química da Universidade Estadual de Londrina. Os laudos quantificados atenderam solicitação da Vigilância Sanitária, os quais foram tabulados no software Excel 2010 e espacializados no software ArcGIS 10.1 e Surfer 10.0.
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