@article{Scandolara_2022, title={O poema romancizado: uma proposta de leitura bakhtiniana do modernismo brasileiro}, volume={42}, url={https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/45997}, DOI={10.5433/1678-2054.2022vol42n2p77}, abstractNote={<p>Ao longo de sua obra, o pensador russo Mikhail Bakhtin desenvolve um aparato teórico inovador para tratar da linguagem do romance, tendo em mente certas obras entendidas como mais prototipicamente romanescas. No entanto, o autor também considera que, em períodos em que o romance se torna predominante numa dada sociedade, há uma tendência à “romancização” de outros gêneros, incluindo a poesia, que passaria então a exibir características da linguagem romanesca como a presença do que Bakhtin chamou de “heterodiscurso” (raznorétchie) e uma tendência ao dialogismo (em oposição ao “monologismo” que é mais tipicamente predominante no poema tradicional). Neste artigo, realizaremos uma breve exploração das possíveis aplicações do pensamento bakhtiniano para a análise de poesia, exemplificada pela leitura de poemas dos modernistas brasileiros Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, o que nos leva a observar como a implementação consciente desses elementos da prosa pela poesia (sem que, no entanto, suas obras deixem de ser poemas, sujeitos às técnicas comuns de interpretação poética) é uma parte integral do projeto literário dos primeiros modernistas brasileiros.</p>}, number={2}, journal={Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários}, author={Scandolara, Adriano}, year={2022}, month={dez.}, pages={77–90} }