@article{Corrêa_2020, title={A antielegia ou a perda do sentido do futuro}, volume={39}, url={https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/41371}, DOI={10.5433/1678-2054.2020v39p71}, abstractNote={Discussão sobre as marcas da elegia moderna ou antielegia, como atitude melancólica a permear gêneros literários e artísticos. Aponto, seguindo a lição de Jahan Ramazani (1994), a resistência à consolação como principal qualidade da antielegia a lidar com o conjunto de percalços incompreensíveis na modernidade. A antielegia está marcada pela impossibilidade de preservação em separado de um espaço intocado, ideal como o mundo bucólico pastoral, em razão da velocidade e da pressão da vida moderna; também não se busca a supressão do enlutamento, aquela saudável transição do vínculo com o morto para o vínculo com os outros também ainda viventes, pois o espaço de luto também serve como locus de ironia e mofa, pelo excesso de sua apresentação mediática. Finalmente, entendo que nossa era da catástrofe encontra a sua expressão na elegia como uma pornografia do luto anunciado, pois cada vez mais queremos nos afastar de um luto futuro, apesar de sua inexorabilidade.}, journal={Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários}, author={Corrêa, Alamir Aquino}, year={2020}, month={dez.}, pages={71–80} }