Resíduos de pesticidas organoclorados em leite materno no município de Londrina, PR
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.1992v13n2p52Palavras-chave:
Pesticidas organoclorados, Resíduos de pesticidas, Leite humano, Leite materno, BHC e DDT.Resumo
Para verificar a presença de resíduos nos pesticidas organoclorados no leite de lactantes do município de Londrina, Paraná, Brasil, foram coletadas 30 amostras de leite do puérperas que deram a luz no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, durante o período do agosto a novembro de 1937. A população foi dividida em 2 grupos: um grupo de 15 mães primíparas e outro de 15 não primíparas. Foram escolhidas mães que residiam no município de Londrina, há pelo menos um ano. Os pesticidas organoclorados foram extraídos das amostras pelo método de STEINWANDTER (1962), com algumas modificações e, posteriormente identificados e quantificados por cromatografia gasosa. Todas as amostras apresentaram resíduos de p,p'DDT, p,p'DDEe -BMC, sendo que o p.p'DDE e o B -BHC foram encontrados em 100% das amostras analisadas e o p.p'DDTem 43,3% das amostras. O valor médio encontrado pra o DDT toca! (p,p'DDT + p,p'DDE) foi de 0,142 mg/kg de leite materno, indicando que as crianças em pauta estariam ingerindo em média 2,84 vezes o Limite Máximo de Resíduos (LMR) de DDT permitido pela FAO/OMS e legislação brasileira. Em relação a Ingestão Diária Aceitável (IDA), estas crianças estariam consumindo por kilograma de peso corporal em torno de 4,84 vezes acima da IDA estabelecida pela FAO/OMS. Observou-se, também, que não existe diferença significativa entre as quantidades de cada um dos pesticidas encontrados no leite de mães primíparas e não primíparas.
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