Perfil clinicopatológico dos pacientes submetidos à gastrectomia por câncer gástrico na região Sudoeste do Paraná entre 2015 e 2020
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2024v45n2p211Palavras-chave:
Oncologia, Neoplasia gástrica, AdenocarcinomaResumo
Introdução: o câncer gástrico está entre os cinco tipos de cânceres mais comuns. Tumores de estômago possuem etiologia multifatorial. A sintomatologia inespecífica nos estágios iniciais favorece um quadro avançado no momento do diagnóstico.
Objetivo: caracterizar o perfil de pacientes com diagnóstico de câncer de estômago submetidos à gastrectomia no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão (CEONC).
Material e Método: trata-se de um estudo observacional descritivo de 76 pacientes atendidos no CEONC de Francisco Beltrão, no período de 2015 a 2020. Foram excluídos pacientes não submetidos a procedimento cirúrgico e diagnosticados com patologias benignas.
Resultados: a maioria dos tumores gástricos foram classificados histologicamente como adenocarcinoma (84,21%), sendo esse tipo tumoral mais prevalente em pacientes acima de 60 anos. A taxa de tumores avançados que não puderam ser totalmente ressecados é alta, sendo que cirurgias com margens livres foram de 46,88% em adenocarcinomas. No que se refere ao procedimento cirúrgico de escolha, a gastrectomia total foi a cirurgia realizada na maioria dos tumores gástricos. Quanto ao estadiamento pelo sistema TNM, nos casos em que foi possível obter tal informação, 35,94% dos casos foram classificados como T3 ou T4.
Conclusão: o câncer gástrico se mostra silencioso em fases iniciais, dificultando o diagnóstico precoce. O estado avançado no momento do diagnóstico limita opções de tratamento, gerando alta mortalidade. Sendo assim, fica evidente a necessidade de pesquisas direcionadas ao tema, no intuito de entender o perfil epidemiológico da região, como ferramenta para a tomada de decisões
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