Produção de bovinos de corte em sistemas de integração estabelecidos

Autores

  • Érick Lemes Gamarra Universidade Federal de Mato Grosso do Sul http://orcid.org/0000-0001-7055-2968
  • Maria da Graça Morais Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Roberto Giolo de Almeida Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária http://orcid.org/0000-0002-8048-2833
  • Natália Aguiar Paludetto Universidade Federal de Mato Grosso do Sul http://orcid.org/0000-0003-4187-513X
  • Mariana Pereira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Caroline Carvalho de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3241

Palavras-chave:

Capim-piatã, Densidade de árvores, Eucalipto, Integração lavoura-pecuária-floresta, Produção de forragem.

Resumo

Objetivou-se avaliar três sistemas de integração com diferentes densidades de árvores de eucalipto quanto à produção forrageira e animal. Foram avaliados os sistemas de integração: lavoura-pecuária-floresta, com 357 árvores de eucalipto ha-1 (ILPF1); lavoura-pecuária-floresta, com 227 árvores de eucalipto ha-1 (ILPF2) e lavoura-pecuária, com cinco árvores nativas remanescentes ha-1 (ILP). Na avaliação da forrageira foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema de parcelas (ILPF1, ILPF2 e ILP) subdivididas (verão, outono e inverno), com quatro repetições. Para avaliação do desempenho animal, foi utilizado o ganho médio diário (GMD) e ganho de peso vivo por área (GPV), obtidos por pesagens a cada 28 dias com jejum prévio de 16 horas. A produção forrageira foi maior no ILP nas três estações mas, no verão, não diferiu do ILPF2. De maneira geral, os maiores teores de proteína bruta foram encontrados no sistema ILPF1 e os maiores teores de FDN, no sistema ILP. Os maiores GMD (g animal-1 dia-1) foram no verão. Foram observados maiores GPV (kg ha-1) no verão e outono nos sistemas de ILP e ILPF2, no inverno não houve diferença entre os sistemas. O GPV no verão foi superior em todos os sistemas. O sistema de ILPF2 mostrou ser o sistema com árvores mais propício à produção animal apesar de o sombreamento interferir na produtividade forrageira, permitindo um GPV anual de 83% em relação ao sistema ILP, durante o quinto ano do estabelecimento dos sistemas.

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Biografia do Autor

Érick Lemes Gamarra, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Zootecnista, M.e em Ciência Animal, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, FAMEZ, Campo Grande, MS, Brasil.

Maria da Graça Morais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Profa, UFMS, FAMEZ, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Campo Grande, MS, Brasil.

Roberto Giolo de Almeida, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Gado de Corte, Campo Grande, MS, Brasil.

Natália Aguiar Paludetto, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Analista Instrumental, Bióloga, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, SEMMA, Rondonópolis, MT, Brasil.

Mariana Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

M.e em Ciência Animal, UFMS, FAMEZ, Campo Grande, MS, Brasil.

Caroline Carvalho de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente de Doutorado em Ciência Animal, UFMS, FAMEZ, Campo Grande, MS, Brasil.

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

Gamarra, Érick L., Morais, M. da G., Almeida, R. G. de, Paludetto, N. A., Pereira, M., & Oliveira, C. C. de. (2017). Produção de bovinos de corte em sistemas de integração estabelecidos. Semina: Ciências Agrárias, 38(5), 3241–3252. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3241

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