Avaliação da contagem plaquetária pelo contador automático QBC Vet Autoread® comparado com estimativa em esfregaço sanguíneo e contagem em hemocitômetro

Autores

  • Augusto Schweirgert Universidade Estadual Paulista- "Julio de Mesquita Filho"- Campus Araçatuba
  • Fábio Hosoi Rezende Médico veterinário autônomo de São Paulo
  • Denise Tabacchi Fantoni Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo
  • Ludmila Rodrigues Moroz Universidade Metropolitana de Santos

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4p1001

Palavras-chave:

Contagem de plaquetas, Caninos, Hemocitômetro, Estimativa em esfregaço sanguíneo, QBC Vet Autoread®.

Resumo

A contagem plaquetária na rotina laboratorial fornece ao clínico importantes informações sobre a hemostasia do paciente. Há várias técnicas descritas, entretanto a técnica padrão realizada em hemocitômetro demanda muito tempo, inviabilizando sua realização em rotinas volumosas. Este estudo visou avaliar se o aparelho automatizado veterinário QBC VetAutoread, cujo resultado leva cerca de cinco minutos, é capaz de fornecer o número de plaquetas de forma confiável. Para tal, avaliou-se a correlação entre três diferentes formas de determinação do número de plaquetas em cão: a contagem pelo contador de células automático QBC Vet Autoread ®, estimativa em esfregaço sanguíneo corado e o método padrão considerado prova ouro de contagem manual em hemocitômetro. Determinou-se também a viabilidade e confiabilidade do uso da contagem automática na rotina laboratorial da medicina veterinária. Foram avaliados 17 cães, escolhidos de forma aleatória de acordo com a rotina de colheita do Banco de sangue e rotina da clínica médica e cirúrgica do HOVET – USP. As análises revelaram alta correlação entre a contagem em hemocitômetro comparados a estimativa em esfregaço sangüíneo (r=0,875) e entre a contagem em hemocitômetro e a contagem automática do QBC Vet Autoread ® (r=0,939). Conclui-se a contagem plaquetária pelo QBC Vet Autoread ®, além de rápida, é mais confiável quando comparada com a estimativa em esfregaço sanguíneo, apesar deste último também possuir alta correlação. Entretanto, a análise morfológica através do esfregaço sanguineo não pode ser descartada, pois nenhuma das outras duas técnicas avaliadas tem capacidade de avaliar alterações morfológicas plaquetarias.

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Biografia do Autor

Augusto Schweirgert, Universidade Estadual Paulista- "Julio de Mesquita Filho"- Campus Araçatuba

Médico veterinário formado pela Faculdade Integrado de Campo Mourão, Residencia Anatomia Patológica pela Universidade do Oeste Paulista-UNOESTE. Mestrando em Ciência Animal pela UNESP/FO - Araçatuba.

Fábio Hosoi Rezende, Médico veterinário autônomo de São Paulo

Médico veterinário autônomo formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Denise Tabacchi Fantoni, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Professora Associada do Departamento de Cirurgia (VCI) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, responsável pelo setor de Anestesia do HOVET-USP.

Ludmila Rodrigues Moroz, Universidade Metropolitana de Santos

Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina, onde foi residente em Patologia Animal, Mestre pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Docente da Universidade Metropolitana de Santos.

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Publicado

2010-12-20

Como Citar

Schweirgert, A., Rezende, F. H., Fantoni, D. T., & Moroz, L. R. (2010). Avaliação da contagem plaquetária pelo contador automático QBC Vet Autoread® comparado com estimativa em esfregaço sanguíneo e contagem em hemocitômetro. Semina: Ciências Agrárias, 31(4), 1001–1008. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4p1001

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