Efeito da concentração de bactérias probióticas como imunomodulador da produção de anticorpos antirrábicos em bovinos vacinados

Autores

  • Renata Maria Bottino Vizzotto-Martino Universidade do Oeste Paulista
  • Cristina Cecilia Augusto Vella Bonancéa Universidade do Oeste Paulista
  • Thaís Cristina de Souza Geroti Universidade do Oeste Paulista
  • Neuza Maria Frazati-Gallina Laboratório de Raiva, Instituto Butantã
  • Paulo Eduardo Pardo Universidade do Oeste Paulista
  • Hermann Bremer-Neto Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p183

Palavras-chave:

Anticorpos, Bovinos, Probióticos, Raiva.

Resumo

Esse estudo avaliou o efeito da suplementação de uma associação de microrganismos probióticos, adicionados à mistura mineral em diferentes doses, na produção de anticorpos séricos antirrábicos em bovinos primovacinados. Os Quarenta e dois bovinos Nelore machos, com idade de 12 meses, foram divididos em três grupos (n=14): grupo controle (GC) recebeu 70 gramas de mistura mineral/animal/dia; grupos probiótico 2 gramas (G2P) e 8 gramas (G8P) receberam 70 gramas de mistura mineral/animal/dia adicionados respectivamente de 2 e 8 gramas de probióticos (Lactobacillus acidophilus, Streptococcus faecium, Bifidobacterium thermophilum e Bifidobacterium longum). títulos individuais de anticorpos antirrábicos foram determinados por meio da técnica de soroneutralização em células baseado no rapid fluorescent focus inhibition test (RFFIT). Os resultados obtidos foram comparados pelo teste t não pareado, com 5% de nível de significância. Houve diferenças estatísticas significativas entre as médias de concentrações séricas entre os grupos GC e G8P, após 30 e 60 dias da primovacinação e após 60 dias, somente o G8P manteve 100% com títulos de anticorpos protetores mínimos. Houve também melhora na produção de anticorpos no grupo G2P em relação ao GC, após 30 e 60 dias, porém não significativa. Conclui-se que as doses crescentes de probiótico adicionadas na mineral interferiram beneficamente na resposta imune humoral antirrábica, determinada pela concentração sérica de anticorpos, assim como permitiu a manutenção por um período maior os títulos protetores mínimos nos bovinos primovacinados.

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Biografia do Autor

Renata Maria Bottino Vizzotto-Martino, Universidade do Oeste Paulista

Discente de Mestrado, Pós-Graduação em Fisiopatologia e Saúde Animal, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Cristina Cecilia Augusto Vella Bonancéa, Universidade do Oeste Paulista

Discente de Mestrado, Pós-Graduação em Fisiopatologia e Saúde Animal, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Thaís Cristina de Souza Geroti, Universidade do Oeste Paulista

Discente de Medicina Veterinária, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Neuza Maria Frazati-Gallina, Laboratório de Raiva, Instituto Butantã

Pesquisadora, Laboratório de Raiva, Instituto Butantã, São Paulo, SP, Brasil.

Paulo Eduardo Pardo, Universidade do Oeste Paulista

Prof., Pós-Graduação em Fisiopatologia e Saúde Animal, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Hermann Bremer-Neto, Universidade do Oeste Paulista

Prof., Pós-Graduação em Fisiopatologia e Saúde Animal, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Vizzotto-Martino, R. M. B., Bonancéa, C. C. A. V., Geroti, T. C. de S., Frazati-Gallina, N. M., Pardo, P. E., & Bremer-Neto, H. (2016). Efeito da concentração de bactérias probióticas como imunomodulador da produção de anticorpos antirrábicos em bovinos vacinados. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 183–192. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p183

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