TY - JOUR AU - Bahiense, Luciana AU - Ávila, Luciana Niedersberg de AU - Bavia, Maria Emília AU - Amaku, Marcos AU - Dias, Ricardo Augusto AU - Grisi-Filho, José Henrique Hildebrand AU - Ferreira, Fernando AU - Telles, Evelise Oliveira AU - Gonçalves, Vitor Salvador Picão AU - Heinemann, Marcos Bryan AU - Ferreira Neto, José Soares PY - 2016/11/09 Y2 - 2024/03/28 TI - Prevalência e fatores de risco para tuberculose bovina na Bahia, Brasil JF - Semina: Ciências Agrárias JA - Sem. Ci. Agr. VL - 37 IS - 5Supl2 SE - Artigos DO - 10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3549 UR - https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/27260 SP - 3549-3560 AB - Em virtude da importância da tuberculose bovina como enfermidade causadora de prejuízos econômicos, o impacto em saúde pública e visando apoiar o planejamento e execução do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Tuberculose Bovina no Estado da Bahia, foi realizado estudo epidemiológico para caracterizar a situação da enfermidade no estado. O Estado foi estratificado em quatro regiões. Em cada região, propriedades foram sorteadas aleatoriamente e, dentro dessas, escolheu-se de forma também aleatória um número pré-estabelecido de animais, os quais foram submetidos ao teste tuberculínico Cervical Comparativo. Os animais que resultaram inconclusivos foram retestados com o mesmo procedimento diagnóstico em intervalo mínimo de 60 dias. Em cada propriedade amostrada aplicou-se um questionário para se verificar possíveis fatores de risco para a doença. No Estado, a prevalência de focos foi de 1,6% [1,0; 2,6%] e a de animais 0,21% [0,07; 0,60]. Nas regiões, as prevalências de focos e de animais foram, respectivamente de 2,0% [1,0; 4,2%] e 0,08% [0,035; 0,17] na região 1, 2,9% [1,5; 5,5] e 0,66% [0,20; 2,16] na região 2, 0,3% [0,04; 2,1] e 0,02% [0,002; 0,12] na região 3 e 0,6% [0,2; 2,5] e 0,05% [0,01; 0,20] na região 4. Os fatores de risco associados a condição de foco foram: ser propriedade leiteira (OR= 9,72), ser propriedade mista (OR= 6,66) e tamanho do rebanho ? 18 fêmeas ? 24 meses (OR= 8,44). Concluindo, recomenda-se que o Estado da Bahia implemente um sistema de vigilância para detecção e saneamento dos focos de tuberculose bovina, com especial atenção para as propriedades produtoras de leite, e que desenvolva uma sólida ação de educação sanitária para que seus produtores passem a testar os animais para tuberculose bovina antes de introduzi-los em seus plantéis. ER -