@article{Possamai_Santos_Silva_Gazim_Gonçalves_Soares_Germano_Fanin_Sá_Otutumi_2019, title={Atividade bacteriostática in vitro dos óleos essenciais de Origanum vulgare, Cymbopogon citratus e Lippia alba em isolados bacterianos oriundos de rações de gatos}, volume={40}, url={https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/35988}, DOI={10.5433/1679-0359.2019v40n6Supl2p3107}, abstractNote={Atualmente, a indústria pet vem se expandido e se especializando principalmente na área de felinos domésticos. Além disso, problemas relacionados à resistência aos antimicrobianos são frequentes e o uso de óleos essenciais (OEs) nas rações destinadas à alimentação animal têm se tornado uma nova estratégia de tratamento. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a atividade bacteriostática dos OEs de erva-cidreira brasileira (Lippia alba), capim-limão (Cymbopogon citratus) e orégano (Origanum vulgare) em isolados bacterianos oriundos de 12 amostras de rações de gato comercializados a granel. Os OEs foram obtidos das folhas frescas de culturas oriundas do Horto Medicinal da Universidade Paranaense, Umuarama, Paraná. As amostras de ração foram processadas para identificação dos micro-organismos Gram-positivos e Gram-negativos. A determinação da atividade bacteriostática dos OEs foi feita por meio da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) para as diluições de 2,5; 1,25 e 0,62 mg/mL. A técnica de disco difusão foi utilizada para avaliar o perfil de resistência aos principais antimicrobianos utilizados na clínica de felinos e para a análise do efeito da associação destes com os OEs estudados. Foram obtidos 23 isolados, dos quais 16 eram gram-negativos e sete gram-positivos. Em relação à composição dos OEs, foram identificados para os óleos de L. alba, C. citratus e O. vulgare, 40, 24 e 44 compostos respectivamente, cujos compostos majoritários foram geranial, geranial/?-citral e carvacrol, respectivamente. Em relação à CIM, não foram verificadas diferenças para nenhum dos OEs testados. O menor valor da CIM foi obtido para OE de C. citratus (0,83 mg/mL) para duas bactérias (Staphylococcus coagulase negativa e Corynebacterium kutscheri). A média dos halos de inibição aos 10 antimicrobianos testados em associação ou não a um dos OEs para K. aerogenes, P. vulgaris e S. rubidaea demonstrou que para a S. rubidaea, houve maior (P < 0,05) diâmetro do halo de inibição (12,4 mm) quando da associação da amoxicilina com OE de O. vulgare em comparação com associação do mesmo antibiótico com o OE de C. citratus (11,0 mm). Para K. aerogenes e P. vulgaris não foram verificadas diferenças no diâmetro do halo de inibição quando da inclusão dos OEs. Conclui-se que os OEs de L. alba, C. citratus e O. vulgare são eficazes na inibição do crescimento de bactérias gram-positivas e gram-negativas, podendo vir a ser introduzidos na ração de felinos em substituição aos antimicrobianos químicos.}, number={6Supl2}, journal={Semina: Ciências Agrárias}, author={Possamai, Monique Catarine Fischer and Santos, Isabela Carvalho dos and Silva, Eloísa Schneider and Gazim, Zilda Cristiani and Gonçalves, José Eduardo and Soares, Andréia Assunção and Germano, Ricardo de Melo and Fanin, Maurício and Sá, Thaís Camaso de and Otutumi, Luciana Kazue}, year={2019}, month={set.}, pages={3107–3122} }