Indicadores de estresse e qualidade da carne em frangos abatidos pelo método “Halal”

Autores

  • Ana Maria Bridi Universidade Estadual de Londrina
  • Nilva Aparecida Nicolao Fonseca Universidade Estadual de Londrina
  • Caio Abércio da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Mara Regina Stipp Balarin Universidade Estadual de Londrina
  • Karina Keller Marques da Costa Flaiban Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Costantino Universidade Estadual de Londrina
  • Marina Avena Tarsitano Universidade Estadual de Londrina
  • Thales de Almeida Bitencourt Cardoso Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2451

Palavras-chave:

Abate humanitário, Abate tradicional, Insensibilização elétrica, Halal, PSE.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar o estresse e a qualidade da carcaça e da carne de frangos abatidos pelo método “Halal”. Foram avaliadas 120 carcaças, 60 frangos abatidos pelo método tradicional e 60 frangos abatidos pelo método “Halal”, com peso médio de 3,8 kg de peso vivo e idade de 49 dias. No momento da sangria foi coletado sangue para análise dos níveis de creatina fosfoquinase, lactato e hemograma. Após o abate foi verificado nas carcaças a presença de hematomas, contusões, hemorragias musculares e fraturas. No músculo peitoral (Pectoralis major) foi mensurado o pH inicial e final, a cor (CIELAB), a perda de água por gotejamento (PAG) e por pressão (PAP) e a maciez (Força de cisalhamento – FC). Os níveis de lactato foram mais elevados e de monócitos mais baixos nos frangos abatidos pelo método “Halal”, indicando maior nível de estresse, embora a porcentagem de hematócrito tenha sido maior para o abate tradicional. Animais abatidos pelo método “Halal” apresentaram lesões de maior tamanho nas asas e carnes com menores valores de pH inicial e final, maior luminosidade (L*) e maior índice de vermelho (a*). Foi observado maior frequência de carcaças PSE (cor pálida, textura mole, exsudativa) nos animais abatidos pelo método “Halal”. Conclui-se que o método de abate Halal para frangos, aumenta o estresse assim como o tamanho das lesões das carcaças e maior frequência de carcaças PSE, diminuindo a qualidade da carne de frango.

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Biografia do Autor

Ana Maria Bridi, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª. do Deptº de Zootecnia. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Nilva Aparecida Nicolao Fonseca, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª Aposentada do Deptº de Zootecnia, UEL, Londrina, PR.

Caio Abércio da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr. do Deptº de Zootecnia. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Mara Regina Stipp Balarin, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª. do Deptº de Medicina Veterinária Preventiva. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Karina Keller Marques da Costa Flaiban, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª. do Deptº de Medicina Veterinária Preventiva. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Camila Costantino, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UEL, Londrina, PR.

Marina Avena Tarsitano, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UEL, Londrina, PR.

Thales de Almeida Bitencourt Cardoso, Universidade Estadual de Londrina

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UEL, Londrina, PR.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Bridi, A. M., Fonseca, N. A. N., Silva, C. A. da, Balarin, M. R. S., Flaiban, K. K. M. da C., Costantino, C., Tarsitano, M. A., & Cardoso, T. de A. B. (2012). Indicadores de estresse e qualidade da carne em frangos abatidos pelo método “Halal”. Semina: Ciências Agrárias, 33(6), 2451–2460. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2451

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