Estimativa do valor nutricional de subprodutos agroindustriais pelo uso da técnica de produção de gás
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n1p391Keywords:
Carboidratos não-fibrosos, Cinética da degradação, Fibra em detergente neutro, Modelo bicompartimental.Abstract
Os objetivos deste trabalho foram determinar as frações de carboidratos totais e estimar a taxa de digestão dos carboidratos não-fibrosos de subprodutos agroindustriais, utilizando a técnica de produção de gás. Os subprodutos agroindustriais avaliados foram: caju, maracujá, abacaxi, acerola, urucum e melão, sendo cada amostra incubada em quadriplicata. Após mistura minuciosa de todos os conteúdos, as garrafas foram colocadas em estufa a 39ºC e foram conectadas a um interruptor sensível à pressão, com uma válvula solenóide e uma haste de ventilação. As medições de pressão do gás foram feitas a 0, 3, 6, 12, 15, 18, 22, 26, 30, 34, 40, 48, 60, 72, 96 e 120 horas após a incubação. Espaços em branco e um padrão interno foram incluídos para permitir ajustes na variação entre as leituras. Houve grande variação na composição nutricional dos subprodutos agroindustriais, sendo que caju e urucum apresentaram os maiores teores de proteína (159.3 e 135.3 g/kg de matéria seca, respectivamente). Melão e caju apresentaram os menores valores de produção total de gás (9,60 e 12,85 mL, respectivamente); e urucum, abacaxi e maracujá apresentaram maiores volumes (32,80; 28,16 e 22,54 mL, respectivamente), sendo os maiores percentuais da fração B2 (64,27; 81,25 e 67,49%, respectivamente). Entre os subprodutos agroindustriais, abacaxi e urucum destacaram-se pela maior contribuição dos carboidratos fibrosos para produção de gás total, sendo a fração B2 a principal fonte de energia para o crescimento microbiano, que é degradada em um ritmo mais lento do que os carboidratos não-fibrosos.
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