Imigração japonesa e agricultura: ênfase na imigração de japoneses e descendentes no Município de Assaí-PR
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2012v21n2p45Palavras-chave:
Imigração, Japoneses, Uso da Terra, Colonização, AssaíResumo
Este artigo é parte de um estudo realizado no município de Assaí – PR com imigrantes japoneses e descendentes de japoneses no intuito de verificar o processo de imigração de alguns desses imigrantes para o Brasil bem como o uso e ocupação que deram à terra onde se estabeleceram. Percebe-se que houve dificuldades quando da chegada ao Brasil, mas a adaptação foi ocorrendo gradativamente e os núcleos de famílias foram se consolidando resultando em associações que muito auxiliaram os japoneses recém-chegados e atuam até hoje como sinônimo de união e conservação da tradição entre os mesmos. O governo japonês muito protegeu seus imigrantes, impondo condições de bom tratamento aos receptores de imigrantes como norma para que as imigrações ocorressem. Na pesquisa realizada no Norte do Paraná, em Assaí, os entrevistados relataram que o trabalho para abrirem fazendas e iniciarem o plantio do café foi o grande chamariz, bem como, mais tardiamente, o plantio e cultivo do algodão. Com as crises causadas por superprodução, problemas econômicos e climáticos (principalmente na década de 1980), tanto o café como o algodão perderam força e hoje commodities como trigo, soja, milho e cana de açúcar ocupam massivamente as terras de Assaí – PR.
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