Diagnóstico ambiental dos fragmentos florestais do município de Areia-PB nos anos de 1986 e 2001

Autores

  • Maria José Vicente de Barros Conselho Estadual do Meio Ambiente – COPAN
  • Leonaldo Alves de Andrade Universidade Federal da Paraíba
  • Paulo Roberto de Oliveira Rosa Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5433/2447-1747.2007v16n2p63

Palavras-chave:

Fragmentos florestais, Brejo paraibano, Floresta Ombrófila Aberta

Resumo

As florestas em todo o mundo vêm sofrendo processos de devastação. As florestas tropicais, embora possuam grande exuberância e riqueza em biodiversidade, também não foram poupadas do desmatamento. No Brasil a Floresta Atlântica foi quase que totalmente destruída em função principalmente da produção agrícola, restando alguns remanescentes que se encontram de forma bastante fragmentada. No Nordeste, a faixa de domínio da Mata Atlântica apresenta-se mais estreita do que nos estados ao sul da região, entretanto sua destruição foi intensificada pela expansão da cana-de-açúcar. No Estado da Paraíba, esse bioma está distribuído na faixa litorânea denominada Zona da Mata, apresentando alguns enclaves no interior do Estado, na zona do Brejo. Objetivou-se neste trabalho inventariar a cobertura vegetal do Município de Areia – parte integrante do Brejo paraibano – em dois momentos distintos, correspondentes a 1986 e 2001. Para tanto, foram utilizados imagens dos sensores TM/Landsat-5 e ETM/Landsat-7, técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Foram identificadas duas principais tipologias florestais diferentes no município: Floresta Ombrófila Aberta e Savana Estépica. As análises estatísticas referentes aos dados de área de cada tipologia com ênfase nos fragmentos de Floresta Ombrófila Aberta revelaram que no intervalo de 15 anos a cobertura vegetal teve um recuo na ordem de 23%. O diagnóstico da cobertura vegetal denota a necessidade de políticas que contemplem tanto a conservação dos remanescentes, quanto a recomposição em áreas prioritárias, como as encostas de declividade acentuada.

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Biografia do Autor

Maria José Vicente de Barros, Conselho Estadual do Meio Ambiente – COPAN

Geógrafa, Mestre em Agronomia, Conselho Estadual do Meio Ambiente – COPAN, Rua Cônego João de Deus, 333, Castelo Branco II CEP: 58050-360, João Pessoa, Paraíba. laecogeo@yahoo.com.br

Leonaldo Alves de Andrade, Universidade Federal da Paraíba

Agrônomo, Doutor em Ciência Florestal, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, Campus III. CEP: 58397-000, Areia, Paraíba. landrade@ufpb.br.

Paulo Roberto de Oliveira Rosa, Universidade Federal da Paraíba

Geógrafo, Mestre em Gestão e Políticas Ambientais, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Departamento de Geociências, Campus I, Cidade Universitária, CEP: 58050-360, João Pessoa, Paraíba. paulorosa_ufpb@hotmail.com

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Publicado

2010-08-09

Como Citar

Barros, M. J. V. de, Andrade, L. A. de, & Rosa, P. R. de O. (2010). Diagnóstico ambiental dos fragmentos florestais do município de Areia-PB nos anos de 1986 e 2001. GEOGRAFIA (Londrina), 16(2), 63–84. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2007v16n2p63

Edição

Seção

Artigos