Ciclos econômicos e os reflexos no espaço urbano do Município de Novo Aripuanã-Amazonas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2447-1747.2022v31n2p107

Palavras-chave:

Amazônia, Cidades, Extrativismo, Mineração.

Resumo

Situado na Amazônia brasileira, o município de Novo Aripuanã apresenta elementos do espaço urbano e de sua criação pautáveis aos momentos e ciclos econômicos dessa região como um todo. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é compreender as lógicas e agentes que contribuíram para a produção do espaço urbano de Novo Aripuanã, e para essa compreensão será traçado um perfil da geo-história do município a partir de 1830 até 2020. Identificou-se que os ciclos da borracha e da castanha estão diretamente relacionados à origem do município, e na atualidade predomina a exploração de madeiras e minerais sendo, a maior parte deles, associados à dinâmica da vida na zona rural ou de outros lugares, enquanto a administração municipal e a vida na cidade pouco foram ou são beneficiadas. No que se refere aos agentes produtores do espaço urbano, os registros apontam contribuições dos proprietários dos meios de produção e Igreja Católica Apostólica Romana, criando importantes equipamentos urbanos, do Estado, embora, na maioria das vezes, agindo tardiamente para os grupos socialmente excluídos. Pode-se concluir que as características básicas de Novo Aripuanã são de uma pequena cidade na Amazônia, marcada pelas temporalidades lentas e pela incapacidade administrativa e assistência social.

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Biografia do Autor

Isabela Soares Colares, Universidade Federal do Amazonas - UFA

Doutotanda no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas - UFA.

Luis Felipe Buzaglo Pimenta, Universidade Federal do Amazonas - UFA

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas - UFA.

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Publicado

2022-07-03

Como Citar

Colares, I. S., & Pimenta, L. F. B. (2022). Ciclos econômicos e os reflexos no espaço urbano do Município de Novo Aripuanã-Amazonas. GEOGRAFIA (Londrina), 31(2), 107–127. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2022v31n2p107

Edição

Seção

Artigos