A segurança hídrica domiciliar e os serviços ecossistêmicos na Serra de Martins - RN
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2019v28n2p61Palavras-chave:
Segurança hídrica, Justiça ambiental, Serviços ecossistêmicos, Governança.Resumo
A injustiça ambiental não acontece apenas em países desfavorecidos, ela ocorre também no seio de nações desenvolvidas e em desenvolvimento, concentrada, principalmente, nas desigualdades de raça e de gênero, na apropriação de áreas indígenas, nos grupos minoritários e nas divergências pelo uso da água. Entretanto, é fato que os conflitos socioambientais são muito mais visíveis e danosos nos países mais pobres: eles não adotam uma governança integrada à conservação dos serviços ecossistêmicos, aspecto essencial para o bem-estar das populações e para o equilíbrio ecológico. Dessa forma, uma nação que busca por segurança hídrica deve assegurar as funções ecossistêmicas da natureza, lutando por justiça ambiental. Assim, o objetivo deste artigo é entender a segurança hídrica domiciliar na Serra de Martins - RN, analisando a oferta dos serviços ecossistêmicos de provisão e a justiça ambiental. Como procedimento metodológico, adotou-se: base cartográfica; campo; análise bibliográfica; visita a setores dos recursos hídricos e gestão municipal; aplicação de questionário sobre segurança hídrica domiciliar; e proposta de tratamento dos dados. Destacou-se a relação de injustiça ambiental no acesso às fontes de água subterrânea na Serra de Martins e a não segurança hídrica domiciliar, o que revela conflitos ecológicos distributivos. E, ainda, o uso infrene dos serviços ecossistêmicos de provisão, expondo ineficiência para uma governabilidade mais ecológica.Downloads
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