A estética da abertura em “A oficina do escultor”
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2022v29.e45890Palavras-chave:
José Saramago, Poética, Sensação, Erotismo, AberturaResumo
O presente artigo tem por objetivo mostrar a atualidade da concepção estética de José Saramago expressa exemplarmente no conto “A oficina do escultor”, de seu livro A Bagagem do Viajante. É neste sentido que, situadas as problemáticas históricas da relação entre pintura e literatura, busca-se analisar o conto em suas ressonâncias com pensamentos modernos e contemporâneos, em especial aqueles de Georges Bataille, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Além de pressupor uma dissolução de fronteiras entre as artes, conclui-se que o texto de Saramago apresenta e defende uma estética da abertura, baseada no trabalho com as sensações e o erotismo, compreendido em seu amplo sentido.
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